sábado, 23 de maio de 2009

Ninguém sabe o duro que dei (lá ele!)



A vida de montanha russa de Wilson Simonal, que venceu a pobreza e virou o primeiro ídolo pop negro do país, para em seguida, sofrer um declínio vertiginoso, acusado de colaborar com a ditadura militar, está bem registrada no documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei. O filme estreou neste final de semana em Salvador depois de abocanhar um montão de prêmios nos festivais por aqui, por ali e acolá.

É serviço de três diretores, um deles é Cláudio Manoel (integrante do grupo Casseta & Planeta), os outros dois são Micael Langer e Calvito Leal. Juntos, eles apresentam uma pesquisa digna de nota, vasculhando histórias muito legais de recordar, como a ligação entre o cantor e Pelé, com direito a relato bacana do “rei do futebol” sobre como o marrento Simonal pensou que teria chance até de jogar na Seleção Brasileira.

Na foto acima, os dois ídolos com “identidade trocada”. O filme é bem interessante e funciona também como um instantâneo do Brasil dos anos 1960/70. Vejam!



3 comentários:

Érica Saraiva disse...

Amigooooo...
Fiquei sabendo de alguns detalhes da trajetória do Simonal num especial que vi na TV fechada sobre este filme e fiquei com gostinho de quero mais.

Tomara que tenha uma boa bilheteria... Simonal merece, e o brasileiro também!

Bruno disse...

Onde encontro mais textos, entrevistas e crônicas do Joao Sampaio?

João Carlos Sampaio disse...

Oi Bruno. Diariamente no jornal A Tarde (versão impressa). Se você não é daqui da Bahia pode acessar o site de conteúdo de cinema do A Tarde (http://www.cineinsite.com.br/criticas.php). Boa parte do que produzo para a versão impressa vai para lá.
Onde mais? no Circulando, na Rádio Metrópole.

;)