Jardins do Éden decepciona mais uma vez
Infelizmente, os promotores do projeto Jardins do Éden não vêm dando sorte na escolha de suas atrações. Não pela qualidade musical, nem pelo gosto do público que nas duas edições foi capaz de lotar os locais escolhidos pagando ingressos a 180 reais. Mas pelo perfil profissional das duas artistas que já se apresentaram: Maria Rita e Ana Carolina. As duas atrasaram aproximadamente 2 horas para começar o show e não atenderam à imprensa de todo o país que estava presente.
Na primeira edição do projeto, o Jardins do Éden Primavera, realizada em 26 de setembro no Catussaba Resort Hotel, a cantora Maria Rita atrasou uma hora e meia. A imprensa, que aguardava ser atendida, foi informada que isso só seria possível após o show. Mesmo sendo o último show da noite (o primeiro foi o de Emmerson Nogueira), alguns jornalistas esperaram, e eis que a filha de Elis Regina passou batida direto para o quarto em que estava hospedada. Maria irrita, já dizia Débora Secco em tempos de Falcão...
Ana Carolina, por sua vez, atrasou duas horas para subir ao palco montado nas dependências do Gran Hotel Stella Maris, neste último sábado (12). E olha que ela foi a primeira atração do Jardins do Éden Verão, que contou ainda com o cantor Jau. Houve o mesmo desprezo com relação à imprensa. Mas pelo menos esta avisou minutos antes do show que só atenderia à Contigo!, mesmo assim, por conta das suas obrigações contratuais, já que a revista estava envolvida no projeto. Como a jornalista estava trabalhando no momento em que foi chamada, a cantora aproveitou para vetá-la também, liberando só o seu fotógrafo.
Nos dois casos, o problema está na falta de profissionalismo por parte das duas cantoras. Se elas não querem atender à imprensa porque acordaram com o ovo virado, TPM, ressaca ou brigaram com o(a) namorado(a), ok. Estão no seu direito. Trabalhar com o emocional num ritmo frenético, às vezes sobrecarrega mesmo. Ou mesmo que não seja nada disso! Simplesmente, não querem, não gostam, não estão a fim. Mesmo assim, existe uma saída ética e profissional.
Com relação ao público, se não segura a onda da carreira que escolheu, ou se prefere gravar discos a fazer shows, mas hoje em dia, vender discos não dá dinheiro, faça como Zeca Pagodinho, Roberto Carlos e outros tantos, diminua o número de shows por mês, e, se confia no seu taco, cobre os olhos da cara para sair de casa!
Com relação à imprensa, exija uma cláusula no contrato que não a obrigue a atendê-la e fique livre para avisá-la antes do show! Muito provavelmente, estas artistas já não tinham a intenção de atender à imprensa, mas os contratantes sempre evitam que esta informação vaze, com medo de que os jornalistas não compareçam para cobrir o evento. Na minha opinião, pior é comparecer e escrever uma nota como esta, por exemplo, ou se manifestar negativamente em seus respectivos veículos.
Não se sabe se o comportamento das duas é o mesmo em qualquer lugar do país ou se, coincidentemente, a coisa se repete apenas nos shows em Salvador, ou no Nordeste. Diga-se de passagem, esta foi a questão discutida ontem (14) no programa Circulando através da nossa enquete e os ouvintes pareceram bem chateados e com opiniões diversas. É uma pena que nos shows, o público que vaia é o mesmo que se entrega logo na primeira canção. Temos que exigir respeito, e o primeiro passo é reclamar.
Quero deixar claro que a crítica não é ao conceito do projeto Jardins do Éden, que é muito interessante, envolvento atrações, estrutura e segurança de primeira, e sim, às contratações artísticas do perfil dessas duas cantoras, que podem acabar comprometendo a consolidação do evento como uma opção efetivamente de luxo e qualidade.
Na primeira edição do projeto, o Jardins do Éden Primavera, realizada em 26 de setembro no Catussaba Resort Hotel, a cantora Maria Rita atrasou uma hora e meia. A imprensa, que aguardava ser atendida, foi informada que isso só seria possível após o show. Mesmo sendo o último show da noite (o primeiro foi o de Emmerson Nogueira), alguns jornalistas esperaram, e eis que a filha de Elis Regina passou batida direto para o quarto em que estava hospedada. Maria irrita, já dizia Débora Secco em tempos de Falcão...
Ana Carolina, por sua vez, atrasou duas horas para subir ao palco montado nas dependências do Gran Hotel Stella Maris, neste último sábado (12). E olha que ela foi a primeira atração do Jardins do Éden Verão, que contou ainda com o cantor Jau. Houve o mesmo desprezo com relação à imprensa. Mas pelo menos esta avisou minutos antes do show que só atenderia à Contigo!, mesmo assim, por conta das suas obrigações contratuais, já que a revista estava envolvida no projeto. Como a jornalista estava trabalhando no momento em que foi chamada, a cantora aproveitou para vetá-la também, liberando só o seu fotógrafo.
Nos dois casos, o problema está na falta de profissionalismo por parte das duas cantoras. Se elas não querem atender à imprensa porque acordaram com o ovo virado, TPM, ressaca ou brigaram com o(a) namorado(a), ok. Estão no seu direito. Trabalhar com o emocional num ritmo frenético, às vezes sobrecarrega mesmo. Ou mesmo que não seja nada disso! Simplesmente, não querem, não gostam, não estão a fim. Mesmo assim, existe uma saída ética e profissional.
Com relação ao público, se não segura a onda da carreira que escolheu, ou se prefere gravar discos a fazer shows, mas hoje em dia, vender discos não dá dinheiro, faça como Zeca Pagodinho, Roberto Carlos e outros tantos, diminua o número de shows por mês, e, se confia no seu taco, cobre os olhos da cara para sair de casa!
Com relação à imprensa, exija uma cláusula no contrato que não a obrigue a atendê-la e fique livre para avisá-la antes do show! Muito provavelmente, estas artistas já não tinham a intenção de atender à imprensa, mas os contratantes sempre evitam que esta informação vaze, com medo de que os jornalistas não compareçam para cobrir o evento. Na minha opinião, pior é comparecer e escrever uma nota como esta, por exemplo, ou se manifestar negativamente em seus respectivos veículos.
Não se sabe se o comportamento das duas é o mesmo em qualquer lugar do país ou se, coincidentemente, a coisa se repete apenas nos shows em Salvador, ou no Nordeste. Diga-se de passagem, esta foi a questão discutida ontem (14) no programa Circulando através da nossa enquete e os ouvintes pareceram bem chateados e com opiniões diversas. É uma pena que nos shows, o público que vaia é o mesmo que se entrega logo na primeira canção. Temos que exigir respeito, e o primeiro passo é reclamar.
Quero deixar claro que a crítica não é ao conceito do projeto Jardins do Éden, que é muito interessante, envolvento atrações, estrutura e segurança de primeira, e sim, às contratações artísticas do perfil dessas duas cantoras, que podem acabar comprometendo a consolidação do evento como uma opção efetivamente de luxo e qualidade.
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